Governo de Lula determina equilíbrio nas contas públicas para garantir políticas sociais em 2025.

O Brasil está passando por um momento de ajuste fiscal e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, destacou a importância de garantir que o governo não gaste mais do que arrecada. De acordo com a ministra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou essa medida para evitar que o país acumule déficits primários, o que prejudica a credibilidade da política fiscal e impacta diretamente na economia.

Durante uma entrevista ao programa “Bom dia, ministra”, da EBC, Simone Tebet ressaltou a necessidade de cortar gastos no próximo ano, mas sem comprometer as políticas sociais essenciais. Ela afirmou que o objetivo é garantir que o mais pobre não tenha que comprar comida mais cara devido a gastos excessivos, mas também evitando cortes drásticos que afetem a população mais vulnerável.

Um dos programas que será preservado é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principalmente nas áreas de saúde e educação. A ministra explicou que haverá reestruturação nos gastos e que o governo pretende repor verbas para obras de infraestrutura que foram contingenciadas no futuro.

A elaboração do Orçamento para o próximo ano está sendo vista como um desafio, segundo Simone Tebet. Ela destacou que o governo tem até o dia 31 de agosto para enviar ao Congresso a Lei Orçamentária Anual, que deve conter as despesas necessárias para atender todas as demandas do país sem ultrapassar a arrecadação.

Para Tebet, é fundamental que o Brasil não continue acumulando dívidas, pois isso afeta diretamente a vida da população. Ela ressaltou que um país que gasta mais do que arrecada compromete a estabilidade econômica, aumenta a inflação e impacta negativamente no câmbio, resultando em preços mais altos para o consumidor final.

Em resumo, as medidas de cautela fiscal adotadas pelo governo visam equilibrar as contas públicas e garantir a sustentabilidade econômica do país a longo prazo. A ministra Simone Tebet reforçou a importância de manter a responsabilidade fiscal para garantir o bem-estar da população brasileira.

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