Brasil se destaca na imunização infantil e sai da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo, segundo OMS e Unicef

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) fez um pronunciamento nesta quarta-feira (17) abordando os resultados do relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Segundo o senador, o documento apontou que o Brasil alcançou um feito significativo ao sair da lista dos 20 países com maior número de crianças não imunizadas no mundo.

Kajuru destacou que esse avanço na imunização infantil é uma conquista relevante, resultado do trabalho realizado durante o governo Lula. Ele ressaltou que em 2023 o Brasil deixou de integrar essa lista, o que demonstra um progresso extraordinário. O senador também mencionou o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação em fevereiro do ano passado, que tinha como objetivo recuperar a confiança da população na ciência, no Sistema Único de Saúde (SUS) e nas vacinas.

O parlamentar enfatizou que o número de crianças sem receber nenhuma dose da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) diminuiu de 687 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Além disso, a quantidade de crianças que não receberam a terceira dose da DTP caiu de 846 mil para 257 mil no mesmo período.

Kajuru também destacou que, enquanto a cobertura de imunização infantil estagnou globalmente em 2023, deixando 2,7 milhões de crianças sem vacinação completa, o Brasil registrou melhorias em 13 dos 16 imunizantes analisados pela OMS e Unicef. Ele ressaltou a importância do programa interministerial Saúde com Ciência, que atua no combate à desinformação e na promoção de informações confiáveis, visando restabelecer a confiança da população nas vacinas.

O senador alertou para a persistência do negacionismo, exemplificando com a circulação de informações falsas sobre a vacinação contra a covid-19 em crianças e adolescentes. Ele enfatizou a necessidade de continuar a luta contra a desinformação para fortalecer o Programa Nacional de Imunizações do Brasil e retomar seu reconhecimento como referência global nessa área.

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