De acordo com o sindicato, a portaria 116/2009 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece a diferenciação entre as atividades de operador de equipamento e operador de transporte de superfície, o que invalidaria a contratação dos motoristas como operadores de equipamento. Em comunicado, a Aena Brasil, empresa responsável pela administração do aeroporto de Congonhas, assegurou que a paralisação dos motoristas não afetou o atendimento aos passageiros e que a operação segue normalmente. A concessionária afirmou contar com um plano de contingência e equipes preparadas para qualquer intercorrência durante o período de transição.
A troca de empresa terceirizada ocorreu de acordo com o término do contrato anterior e a abertura de uma nova concorrência, segundo a Aena. A empresa ressaltou que a contratação dos funcionários e a definição dos salários são de responsabilidade da terceirizada, cabendo à Aena fiscalizar e auditar o cumprimento das obrigações trabalhistas. A situação ainda gera preocupação entre os trabalhadores e as negociações entre as partes envolvidas continuam em curso. Por enquanto, o aeroporto de Congonhas segue operando normalmente, com a expectativa de que o impasse seja solucionado de forma satisfatória para ambas as partes.