A parlamentar argumentou que, embora a moratória tenha se tornado permanente em 2016, ela está prejudicando os produtores rurais que respeitam o Código Florestal (Lei 12.651/2012), mas têm suas colheitas rejeitadas pelas empresas associadas à Abiove, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais. Segundo ela, muitos produtores seguem à risca as exigências da legislação ambiental brasileira, obtendo licenças e autorizações para o manejo correto das áreas, porém não conseguem vender sua soja.
Rosana Martinelli ressaltou que há uma lista de produtores impedidos de comercializar soja, inclusive seus familiares. Ela criticou a falta de representatividade nas discussões sobre o tema, que, segundo a senadora, são dominadas por ONGs internacionais e compradores de soja, deixando de lado os produtores locais.
A senadora expressou sua indignação com a ausência de representantes do governo na audiência, considerando um desrespeito ao Parlamento. Ela ressaltou a importância da causa e a necessidade de os ministérios se envolverem mais ativamente nesse debate. Para Rosana, a situação atual é uma injustiça contra os produtores brasileiros, que estão sofrendo as consequências diretas dessa moratória da soja.
Diante desse cenário, a senadora enfatizou a urgência de encontrar soluções que possam conciliar a proteção ambiental com o desenvolvimento econômico dos produtores rurais. Ela destacou a importância de se buscar um equilíbrio entre os interesses ambientais e a viabilidade econômica da produção de soja no Brasil.