Os dados alarmantes da UICN também revelaram que, das 166.061 espécies avaliadas, 46.337 estão ameaçadas de extinção, sendo que mais de 900 já desapareceram. A Colômbia, um país rico em biodiversidade, sediou a COP16, onde 196 Estados buscam acordos para conter a destruição da natureza.
Segundo especialistas, a perda de espécies de árvores não afeta apenas os ecossistemas, mas também as espécies que dependem delas como habitat. A diretora-geral da UICN, Grethel Aguilar, ressaltou a importância das árvores para a manutenção da vida no planeta e alertou para a necessidade de ações urgentes.
O relatório ainda apontou que a mudança climática representa uma ameaça adicional às árvores, especialmente nos trópicos, devido ao aumento do nível do mar e tempestades mais intensas. Na América do Sul, onde se encontra a maior diversidade de árvores do mundo, 3.356 das 13.668 espécies registradas estão ameaçadas de extinção.
Além disso, a exploração comercial das árvores está colocando em risco mais de 5.000 espécies utilizadas para produção de madeira e mais de 2.000 para as indústrias farmacêutica e alimentícia. A necessidade de responsabilizar fabricantes, instituições financeiras e empresas agrícolas foi destacada, visando garantir a sustentabilidade da silvicultura.
Diante desses números alarmantes, o mundo precisa agir de forma urgente para preservar a biodiversidade e as árvores que são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas e a vida no planeta. A conscientização e ações efetivas são fundamentais para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.