A educação midiática é vista como uma poderosa ferramenta na formação da cidadania, especialmente entre jovens e adolescentes. Durante a cerimônia de abertura do evento, o coordenador de comunicação e informação da Unesco no Brasil, Adauto Soares, ressaltou a importância do jornalismo para a democracia e destacou o papel da Unesco na estruturação de currículos para a prática jornalística.
Assuntos como a incorporação da educação midiática nas escolas, a importância da interpretação crítica de textos e a promoção do uso responsável da tecnologia, incluindo a Inteligência Artificial, foram abordados pelos palestrantes durante os webinários. A ideia de formar jovens críticos e ativos em relação à mídia foi um dos pontos centrais das discussões.
Além disso, práticas de jornalismo na escola também foram amplamente discutidas durante o evento. Projetos bem-sucedidos, como o Projeto Luz Negra na Paraíba e a iniciativa Afonte, Jornalismo de Dados, no Rio Grande do Sul, foram apresentados como exemplos de como o jornalismo pode ser utilizado com sucesso no ambiente educacional.
A Semana Brasileira de Educação Midiática não se limitou apenas ao campo jornalístico, mas também abordou questões ambientais, como a importância da comunicação para a conscientização sobre as mudanças climáticas. Iniciativas como o Projeto Educomunicação de Rondônia e o Observatório de Jornalismo Ambiental da UFRS mostraram como a educação midiática pode ser utilizada para promover a cidadania e ações práticas em relação ao meio ambiente.
Em suma, a 2ª Semana Brasileira de Educação Midiática se destacou como um importante espaço de reflexão e troca de experiências sobre o papel da mídia na formação da cidadania e na promoção da participação ativa dos cidadãos na sociedade. A educação midiática se mostra cada vez mais essencial na era da informação digital, contribuindo para o desenvolvimento de indivíduos críticos e conscientes em relação às mídias e tecnologias em constante evolução.