As rodovias incluídas nessa concessão são a SP-055 (Rodovia Padre Manuel da Nóbrega), SP-088 (Mogi-Dutra) e SP-098 (Mogi-Bertioga), abrangendo diversos municípios, como Arujá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Bertioga, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu.
Uma novidade desse projeto é a instalação de 15 pórticos para cobrança de pedágio pelo sistema free-flow, que utiliza câmeras para identificar as placas dos veículos em movimento. As tarifas variarão entre R$ 1,08 e R$ 6,29, e o pagamento poderá ser efetuado em até 30 dias após o registro da passagem pelo pórtico.
Apesar da concessão já estar em vigor, a cobrança de pedágios ainda não tem data para começar. De acordo com o contrato, a cobrança só poderá ser iniciada após a realização de uma série de obras de melhorias nas rodovias. O leilão para essa concessão enfrentou resistência por parte de prefeituras e da sociedade civil, que temem a criação de pedágios urbanos e o impacto negativo no turismo.
A concessão prevê investimentos da ordem de R$ 4,3 bilhões nas próximas três décadas, com a duplicação de mais de 90 km de rodovias, implantação de faixas de ultrapassagem, ciclovias, passarelas para pedestres, entre outras melhorias na infraestrutura. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) será responsável pela fiscalização da concessão e garantirá que a concessionária cumpra com todas as obrigações estabelecidas no contrato.