No entanto, Agostinho decidiu não seguir a recomendação e solicitou mais informações à Petrobras, principalmente sobre a localização de uma base de apoio para monitoramento da perfuração em Oiapoque, no Amapá. A indefinição sobre a construção desta base sempre foi um dos pontos mais controversos do projeto, já que a proposta inicial era tê-la em Belém, a 870 km de distância do local de perfuração, o que poderia comprometer o tempo de resposta em caso de acidente.
Segundo Agostinho, a questão da base de apoio está sendo tratada pela Petrobras, e enquanto não houver uma solução para este ponto crucial, o arquivamento do processo não será considerado. O presidente do Ibama afirmou que a Petrobras já está em negociações para a construção da base mais próxima da área de perfuração.
A decisão de Agostinho de solicitar mais informações e dar espaço para a Petrobras apresentar novos dados antes de arquivar o processo causou controvérsias e críticas. No entanto, ele defende que é importante ter todas as informações necessárias antes de tomar uma decisão final. A expectativa é de que a Petrobras apresente as complementações exigidas nas próximas semanas.
A discussão sobre o licenciamento ambiental para exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas promete continuar gerando debates e polêmicas enquanto o Ibama analisa as novas informações fornecidas pela Petrobras.