A cidade de Canoas se destaca como o município com o maior número de desabrigados, totalizando 501 pessoas em dois abrigos públicos, seguida por Porto Alegre, com 359 pessoas, e Encantado, com 232 pessoas. Durante o pico da tragédia em 12 de maio, o número de desabrigados chegou a 78.724, diminuindo posteriormente para 12.201 após um mês. Desde então, o número de vítimas nos abrigos públicos continua diminuindo gradualmente.
A Sedes não prevê uma data para desativar os abrigos públicos e ainda não há um monitoramento sobre o número de pessoas desalojadas, que precisaram buscar abrigo em residências de amigos e parentes devido às enchentes. Do total de 500 casas temporárias planejadas, apenas 144 foram entregues pelo governo estadual, e há também a previsão de construção de 422 casas definitivas.
Em relação à ajuda financeira às famílias desabrigadas, o governo estadual disponibilizou R$ 400 milhões na área social. Cerca de 90 mil famílias receberam uma parcela única de R$ 2.500, destinadas a desabrigados ou desalojados em situação de pobreza extrema. Além disso, o governo gaúcho transferiu R$ 2.400 por família ao longo de seis meses, beneficiando 8.345 famílias em 52 cidades em parceria com as prefeituras.
A Sedes informou que está em andamento a tramitação administrativa para a liberação da segunda parcela referente a mais seis meses para os municípios que aderiram ao programa de auxílio financeiro. A situação das famílias desabrigadas no Rio Grande do Sul continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, visando à recuperação e à reconstrução das áreas afetadas pelas enchentes.