O dólar comercial encerrou o dia de terça-feira cotado a R$ 5,756, representando uma alta de R$ 0,053 (+0,92%). O movimento da moeda foi marcado por uma breve queda pela manhã, atingindo R$ 5,69 por volta das 11h30, mas ganhou força durante a tarde e intensificou seu valor próximo ao fechamento, após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O valor atual do dólar norte-americano é o mais alto desde março de 2021, acumulando uma alta de 5,75% somente no mês de outubro e de 18,61% ao longo do ano de 2024. Já no mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia em 130.730 pontos, com uma queda de 0,37%.
Diversos fatores, tanto domésticos quanto internacionais, influenciaram o desempenho do mercado financeiro. A nível global, a desvalorização das moedas latino-americanas foi impulsionada pelas tensões eleitorais nos Estados Unidos. A possibilidade de vitória do candidato republicano, Donald Trump, e a consequente aplicação de novas tarifas comerciais elevaram a força do dólar ao redor do mundo.
No mercado interno, as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a inexistência de números fechados ou data de divulgação do pacote de corte de gastos não foram bem recebidas pelos investidores. Apesar de inicialmente ter agendado uma reunião com o presidente Lula para quarta-feira, o encontro foi antecipado para a noite da própria terça no Palácio da Alvorada.
O dia de terça-feira foi marcado por instabilidade e preocupações tanto nos mercados internacionais quanto domésticos, refletindo um panorama volátil e sujeito a mudanças bruscas nas próximas sessões.