O comunicado emitido pela Mancha Alvi Verde nas redes sociais expressa profundo pesar pelo triste acontecimento e presta solidariedade aos familiares da vítima. A nota reitera que a torcida não teve envolvimento na ação violenta e refuta veementemente qualquer tipo de violência. Com mais de 45 mil associados, a Mancha Alvi Verde enfatiza que não pode ser responsabilizada por ações isoladas de um grupo reduzido de torcedores.
A torcida palmeirense assegura seu compromisso com a segurança e a convivência pacífica entre os torcedores e se coloca à disposição das autoridades para colaborar com as investigações. Enquanto isso, circulam vídeos nas redes sociais de supostos torcedores do Palmeiras justificando a emboscada como uma retaliação a um ataque sofrido por alviverdes em 2022.
O Gaeco, Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, está empenhado em identificar os envolvidos no ataque ao ônibus da torcida do Cruzeiro. A Polícia Civil de São Paulo considera a possibilidade de os responsáveis responderem por crimes como homicídio, incêndio, associação criminosa e lesão corporal.
O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, Jarbas Soares, repudiou veementemente o ocorrido e reforçou a necessidade de identificar e punir os responsáveis. O Ministério Público de São Paulo também manifestou seu compromisso em oferecer uma resposta adequada a esse ato de violência inaceitável. O laudo necroscópico que apontará a causa da morte do torcedor ainda não foi finalizado, enquanto as investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos.