Segundo o presidente do BC, muitos países estão elevando seus gastos públicos para lidar com questões como mudanças climáticas e os programas de transferência de renda implementados durante a crise sanitária. Com a possibilidade de aumento nas taxas de juros, o custo de rolagem da dívida também tende a crescer, o que pode comprometer ainda mais a situação financeira das nações.
Campos Neto destacou que, com exceção dos Estados Unidos, a maioria dos países está se tornando menos produtiva, o que representa um risco para a economia global. Ele enfatizou a importância de os governos concentrarem seus esforços na criação de políticas públicas voltadas para o aumento da produtividade, a fim de impulsionar o crescimento econômico e garantir a estabilidade financeira.
Diante desse cenário preocupante, o presidente do Banco Central enfatizou a necessidade de os países repensarem suas estratégias fiscais e adotarem medidas que promovam um desenvolvimento sustentável e equilibrado. A atenção para a gestão da dívida pública e a busca por soluções que estimulem o crescimento econômico foram apontadas por Campos Neto como fundamentais para evitar crises financeiras no futuro.
Nesse sentido, as declarações de Roberto Campos Neto evidenciam a urgência de os países agirem de maneira responsável e eficaz para enfrentar os desafios econômicos globais e garantir um futuro mais próspero e estável para as gerações futuras.