Anteriormente, a esquerda governava cerca de 21.592.405 eleitores em todo o país. No entanto, esse número caiu para 17.810.360, representando uma redução de 17,5%. Em termos proporcionais, os prefeitos de esquerda passaram de governar 15% do eleitorado para 12%.
Por outro lado, o centro político viu seu eleitorado governado crescer de 76.302.176 para 81.014.351, um aumento de 6,2%. Com esse resultado, o centro se mantém como o grupo com maior número de eleitores sob sua responsabilidade, representando 52% do total.
Já a direita teve um crescimento de 12% no número de eleitores governados, passando de 49.365.774 para 55.676.418. Assim, a direita agora detém 36% do eleitorado brasileiro, contra os anteriores 34%.
Em termos regionais, o Estado do Ceará se destaca como o único em que os prefeitos de esquerda ainda governam a maioria do eleitorado, com 65%. Enquanto isso, o centro lidera em Estados como Pará, Amapá e Roraima, com proporções de 81%, 79% e 78%, respectivamente. Já a direita se destaca em Mato Grosso, Goiás e Tocantins, com 87%, 66% e 62% do eleitorado governado.
Segundo a consultoria, os dados refletem a força dos partidos de centro, que conseguiram manter sua representatividade no âmbito municipal. A direita, por sua vez, demonstrou crescimento em um momento em que o presidente da República é proveniente da esquerda.
Portanto, a análise dos números revela um cenário político em constante transformação no Brasil, com um equilíbrio de forças entre diferentes espectros ideológicos.