Apesar da proibição, ex-integrantes da Mancha Verde se reorganizaram e formaram a Mancha Alviverde, mantendo a identidade e continuando os conflitos com outras torcidas. Em 2013, membros da Mancha atacaram o elenco do Palmeiras em Buenos Aires, o que levou o então presidente do clube a romper relações com a organizada.
A relação entre a diretoria do Palmeiras e a Mancha Verde foi marcada por altos e baixos ao longo dos anos. A atual presidente, Leila Pereira, que contava com o apoio da torcida durante sua campanha, cortou os laços com a organizada em seu mandato, o que gerou protestos por parte dos torcedores.
O clima de tensão entre a diretoria do Palmeiras e a Mancha Verde se agravou em 2023, quando ameaças foram feitas à presidente. A Justiça determinou que os líderes da organizada não podem ter contato com Leila Pereira e precisam manter distância dela.
Recentemente, a Mancha Verde interceptou um ônibus da Máfia Azul, torcida do Cruzeiro, em uma emboscada que resultou em um morto e vários feridos. A organizada negou a autoria do ataque, atribuindo-o a um grupo isolado.
As imagens que circulam nas redes sociais mostram a violência do incidente, com ônibus incendiados e torcedores sendo agredidos. A situação evidencia a grave questão da violência entre torcidas organizadas no futebol brasileiro, que coloca em risco a vida de pessoas inocentes. É fundamental que as autoridades e clubes esportivos ajam com rigor para coibir esses atos criminosos e garantir a segurança nos eventos esportivos.