Uma pesquisa em andamento coordenada por um jornalista teve acesso a um conjunto mais amplo de dados sobre encontros com a polícia em que pessoas reagiram usando arma de fogo. Os resultados preliminares mostram que a maioria das intervenções policiais ocorreu em via pública, durante a noite, com os envolvidos se locomovendo a pé e agindo em grupos. As abordagens foram motivadas principalmente por casos de roubo e demonstram um padrão de comportamento dos envolvidos diante da presença policial.
Os dados ainda revelam que em grande parte dos casos, os envolvidos dispararam contra os policiais, que revidaram na mesma proporção. O resultado dessas intervenções geralmente foi a morte, lesão corporal, detenção ou fuga. Diante de um cenário hipotético, os policiais se deparariam com a escolha entre revidar os disparos de um homem branco armado ou perseguir um homem negro desarmado, exemplificando a complexidade e os desafios enfrentados em situações de intervenção policial.
A questão da autopreservação é destacada como um comportamento natural diante de uma ameaça, o que coloca em evidência a necessidade de mais transparência e estudos aprofundados para lidar com o problema das mortes decorrentes de intervenção policial. A análise desses dados é essencial para compreender e buscar soluções para a questão da seletividade racial nas ações policiais, visando garantir a segurança e os direitos de todos os indivíduos, independentemente de sua cor de pele.