De acordo com informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os credores representam uma parcela significativa dos títulos de dívida da Azul, incluindo debêntures conversíveis. Eles concordaram em disponibilizar US$ 150 milhões de dívida em um prazo de 90 dias, com a possibilidade de mais US$ 250 milhões posteriormente, dependendo das condições estabelecidas.
Os novos títulos de dívida serão emitidos pela Azul Secured Finance II LLP e garantidos pela Azul S.A. e suas subsidiárias, com diversas garantias, como recebíveis, propriedade intelectual e ativos financeiros. Antes da emissão dos novos títulos, a Azul planeja realizar ofertas de troca para seus detentores atuais.
Além disso, o acordo prevê uma potencial conversão dos títulos de dívida existentes em ações da empresa, sujeita a determinadas condições. Os detentores dos novos títulos de dívida terão prioridade em relação aos antigos, garantindo sua posição durante o processo de conversão.
“A Azul continua negociando com seus parceiros comerciais para obter as concessões adicionais necessárias para satisfazer certas condições das transações descritas neste documento”, destacou a empresa em comunicado.
Com essa iniciativa, a Azul busca reforçar sua posição financeira e buscar alternativas para superar os desafios econômicos causados pela crise da Covid-19. A empresa enfrenta um cenário desafiador no setor de aviação, com uma redução significativa na demanda por voos e restrições às viagens internacionais.
Diante desse contexto, a Azul busca se adaptar e se fortalecer, visando garantir sua sustentabilidade a longo prazo. A empresa espera que o acordo com os credores contribua para sua recuperação e para a retomada de suas operações de forma mais sólida e segura.