Vice de Ricardo Nunes, aliado de Bolsonaro, promete investir em segurança pública e esportes para São Paulo.

Na última eleição para prefeito de São Paulo, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito, e seu vice-prefeito eleito será o aliado de Jair Bolsonaro (PL), o coronel Ricardo de Mello Araújo, que já foi comandante da Rota, o batalhão de elite da polícia militar de São Paulo.

Com 53 anos, Mello Araújo assumirá a prefeitura em caso de ausência de Nunes e será responsável por auxiliá-lo na gestão da maior cidade do Brasil e da América Latina. O vice-prefeito eleito é filiado ao PL, assim como Bolsonaro, e possui uma vasta experiência na área de segurança pública e esportes.

Durante a campanha, Mello Araújo prometeu focar em suas áreas de expertise, como segurança pública e esportes. Em seu plano de governo, ele e Nunes prometem aumentar o número de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e reforçar a presença dos guardas na periferia e em locais estratégicos, como escolas.

Em relação à Cracolândia, o vice-prefeito eleito defendeu a internação compulsória para pessoas com dependência química e propôs levar crianças para verem os efeitos negativos do uso de drogas na região.

Mello Araújo também enfatizou a importância de fortalecer a guarda municipal e torná-la “padrão Rota”. Ele recebeu elogios por seu trabalho na presidência da Ceagesp, onde combateu práticas criminosas, mas também foi alvo de críticas por militarizar a instituição e enfrentar denúncias de abusos e intimidações por sindicalistas.

A indicação de Mello Araújo como vice na chapa de Nunes foi condicionada pelo apoio de Jair Bolsonaro, o que causou certa resistência devido à proximidade entre Bolsonaro e Mello Araújo e a possível rejeição ao bolsonarismo em São Paulo. Apesar das críticas, a escolha foi endossada pelo governador Tarcísio de Freitas e reforçada pelo apoio explícito de Bolsonaro.

Em suma, a reeleição de Ricardo Nunes e a escolha de Ricardo de Mello Araújo como vice refletem uma aliança política que visa fortalecer a segurança pública e implementar medidas para combater a criminalidade na cidade de São Paulo, mas também geram controvérsias devido ao alinhamento com o bolsonarismo e às críticas recebidas durante sua gestão na Ceagesp.

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