Apesar de ter passado pela amputação de um dos dedos e ter aparentemente se livrado da doença, dois anos depois a metástase no pulmão indicou que a batalha estava longe de acabar. Luciano, determinado, buscou tratamentos mais avançados nos Estados Unidos, através de campanhas de financiamento coletivo que mobilizaram toda a comunidade tocantinense. A luta do educador ultrapassou as fronteiras do estado, recebendo apoio de figuras como Vanderlei Luxemburgo e Glória Pires.
Mesmo com os esforços e a solidariedade, a busca pela cura não foi bem-sucedida. Luciano encontrou no esporte uma válvula de escape para lidar com a adversidade, participando de maratonas, natação e ciclismo. Ao longo de sua jornada, ele continuou trabalhando na área da educação, deixando um legado de dedicação e amor pelo ensino.
A morte de Luciano Coelho de Oliveira aos 53 anos, em decorrência do câncer, foi um momento de profunda tristeza para o Tocantins. O governador e a prefeita de Palmas prestaram homenagens ao educador, destacando sua dedicação e valentia. Luciano deixou esposa e filhos, mas sua história de superação e resiliência continuará a inspirar todos os que o conheceram. A comunidade tocantinense se despede de um herói silencioso, que lutou até o fim com coragem e determinação.