Com nove dias restantes até a eleição, Trump questionou a plateia, como de costume, se eles estavam melhores do que estavam há quatro anos. O público respondeu de forma contundente com um “não!”. O republicano enfatizou que a escolha nestas eleições é entre mais quatro anos de “incompetência grosseira e falhas” ou o início dos melhores anos da história do país.
Durante o comício, que teve a presença de sua esposa Melania Trump, o ex-presidente falou por cerca de 1h20, repetindo sua retórica agressiva em relação a imigrantes e oponentes políticos. Ele retratou os democratas como um partido controlado por um “grupo amorfo” de pessoas poderosas e os descreveu como o “inimigo interno” que precisa ser derrotado.
O evento iniciou com uma abertura característica do trumpismo, com a bandeira americana em destaque e o comediante Tony Hinchcliffe fazendo piadas de teor racista sobre latinos, judeus e pessoas negras. O tom do evento foi de ataque aos oponentes políticos, com críticas intensas a Kamala Harris e Hillary Clinton.
Apesar de alguns democratas e comentaristas questionaram a realização do comício em Nova York, já que o estado não elege um republicano há 40 anos, as imagens do estádio lotado garantiram a atenção nacional que Trump buscava. A mensagem final do ex-presidente foi a de que Harris teria destruído o país e que ele tem a capacidade de consertar.
Ao longo do comício, foram registradas manifestações de apoio e entusiasmo por parte dos apoiadores de Trump, que ostentavam cartazes com mensagens de apoio. O Madison Square Garden estava cheio horas antes do discurso de Trump, com uma presença marcante de segurança e a presença de apoiadores que aguardavam ansiosamente para ouvir o ex-presidente.
O comício no Madison Square Garden faz parte de uma estratégia de Trump de visitar estados decisivos para impulsionar sua campanha nacional. Ele tem optado por realizar eventos em locais simbólicos e estratégicos para atrair a atenção e apoio de seus seguidores. Mesmo diante do cenário desafiador, Trump mantém a esperança de conquistar a vitória nas eleições.
