Pastor suspeito de envolvimento na morte de mulher trans tem prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo.

Na última quarta-feira, 23, a polícia de Santos, no litoral de São Paulo, encontrou o corpo da jovem transexual Luane Costa da Silva em um motel. O principal suspeito do crime é um pastor de 45 anos, que teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça. O pastor estava inicialmente detido temporariamente, mas o juiz responsável pelo caso entendeu que era necessário sua prisão preventiva.

O pastor encontra-se em uma unidade carcerária especializada em crimes sexuais, aguardando o desenrolar das investigações. Em seu depoimento, ele negou o crime, alegando que reagiu a uma tentativa de agressão por parte da vítima, mas não causou sua morte. As imagens das câmeras de segurança do motel mostram o homem chegando com Luane no carro e saindo sozinho meia hora depois, entregando a chave ao funcionário da recepção.

Segundo o relato do pastor à Polícia Civil, a jovem teria se aproximado de seu carro e oferecido um programa sexual por um valor específico. Somente no motel, ele teria percebido que se tratava de uma mulher trans e recusado o programa, desencadeando uma discussão. O pastor afirmou ter sido ameaçado com uma arma de choque pela vítima, o que teria resultado em uma luta corporal que culminou na morte de Luane.

Familiares da vítima, que era natural da Bahia e estava em Santos com seu marido, pediram por justiça nas redes sociais. O caso está sendo investigado como homicídio pela Polícia Civil, que aguarda o laudo da necropsia realizado no Instituto Médico Legal.

A defesa do pastor ainda não se manifestou publicamente sobre o caso. A identidade da igreja à qual ele pertence não foi divulgada. A prisão preventiva do suspeito demonstra a gravidade do crime e a necessidade de aprofundar as investigações para esclarecer os fatos e buscar a verdadeira justiça para Luane Costa da Silva.

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