A procuradoria classificou o ocorrido como “cenas de selvageria” e determinou que o grupo de investigação do Ministério Público atuará no caso. O promotor Fernando Pinho Chiozzotto, de Mairiporã, será responsável por acompanhar as investigações da Polícia Civil, juntamente com a intervenção do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
O Procurador Paulo Sérgio de Oliveira e Costa destacou que há evidências firmes de que algumas torcidas organizadas atuam como facções criminosas, o que justifica a atuação do GAECO no caso. Esse tipo de conduta é inaceitável e representa uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica na sociedade.
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) salientou seu compromisso em oferecer uma resposta adequada às cenas de selvageria registradas. O procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, foi informado das providências tomadas pelo MPSP e a instituição se colocou à disposição das vítimas e seus familiares para qualquer medida necessária.
A emboscada aconteceu próximo ao túnel de Mairiporã, no interior de São Paulo, no trecho do quilômetro 65 da Rodovia Fernão Dias, sentido Belo Horizonte. Os palmeirenses interceptaram o coletivo da torcida do Cruzeiro, resultando em 17 feridos e uma vítima fatal, um homem de 30 anos. Nenhuma prisão foi realizada até o momento e 18 vítimas, todos torcedores do Cruzeiro, foram identificadas.
É importante ressaltar que em 2022, as torcidas do Palmeiras e do Cruzeiro também se confrontaram na mesma rodovia, demonstrando a gravidade e recorrência desse tipo de incidente. A sociedade exige uma atuação enérgica das autoridades para coibir a violência entre torcidas organizadas e garantir a segurança de todos os envolvidos em eventos esportivos.
