Durante uma coletiva à imprensa, Tarcísio afirmou que foram tomadas medidas para garantir a segurança da eleição, incluindo o reforço policial em cidades onde há segundo turno. O governador votou no Colégio Miguel de Cervantes, no Morumbi, na presença do candidato à reeleição para prefeito, Ricardo Nunes (MDB), do candidato a vice Mello Araújo (PL) e do filho do ex-prefeito Bruno Covas, Tomás Covas.
Em resposta às acusações de Tarcísio, Boulos acusou o candidato apoiado pelo governador, Ricardo Nunes, de estar vinculado ao PCC, afirmando que tomará medidas legais contra o chefe do Executivo estadual. A polêmica ocorre em um contexto em que o Ministério Público Eleitoral prepara ações para impedir a diplomação de doze candidatos eleitos em São Paulo, incluindo prefeitos e vereadores.
Além disso, o tema da interferência de organizações criminosas nas eleições ganhou destaque após a divulgação de uma suposta carta do PCC pedindo voto contra uma candidata aliada do presidente Jair Bolsonaro. A carta indicava que a candidata Rosana Valle era considerada inimiga pela facção por se alinhar com as autoridades responsáveis por combater o crime na região.
A candidata, por sua vez, afirmou que as mensagens do PCC demonstram que está do lado certo da história, ao apoiar a Justiça e a Segurança Pública. A situação evidencia a preocupação das autoridades com a infiltração da criminalidade organizada no processo eleitoral, colocando em pauta a integridade e a transparência das eleições em São Paulo.