McCartney admitiu 185 acusações, incluindo homicídio culposo, após uma das meninas de 12 anos que abusava tirar a própria vida. Ele foi condenado a no mínimo 20 anos de prisão, mas a magnitude de seus crimes ultrapassa fronteiras.
A investigação da polícia envolveu a Irlanda do Norte e a Escócia, resultando na apreensão de 64 dispositivos na casa de McCartney, contendo centenas de milhares de imagens explícitas de crianças menores de idade. Ele usava contas falsas em plataformas online para manipular as vítimas, induzindo-as a enviar imagens indecentes e participar de atividades sexuais.
O detetive-chefe do PSNI, Eamonn Corrigan, descreveu McCartney como causador de ofensas criminais em “escala industrial”, abusando e assediando crianças de maneira sistemática e cruel. A investigação revelou que as vítimas estavam em diversos países, como EUA, Nova Zelândia e outros.
O caso teve desdobramentos trágicos, culminando na morte de uma menina de 12 anos, Cimarron Thomas, que tirou a própria vida enquanto McCartney a abusava. Este foi um dos fatores que resultou na acusação de homicídio culposo do agressor.
McCartney, aparentemente um jovem introvertido e socialmente desajeitado, cometeu uma série de crimes hediondos, causando traumas em inúmeras crianças ao redor do mundo. O caso, um dos mais angustiantes já vistos na Irlanda do Norte, evidencia a necessidade de combater a exploração sexual infantil de forma efetiva e intensiva. A coragem das vítimas em denunciar contrasta com a covardia do agressor, que violou a infância de muitas crianças e causou danos irreparáveis.