Após investigações extensas, a Promotoria não encontrou evidências de dolo que pudessem implicar Dimas no acontecimento. O próprio atleta foi quem acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e colaborou com os socorristas durante todo o atendimento à vítima. O promotor Leonardo Dantas Costa destacou que não há elementos que indiquem a existência de crime doloso contra a vida no caso.
De acordo com médicos, Lívia sofreu um rompimento da bolsa de Douglas, uma lesão incomum que resultou em um sangramento fatal. Esse tipo de lesão pode ocorrer por falta de lubrificação, ressecamento ou até mesmo por intensidade durante o ato sexual. Geralmente, as mulheres que sofrem essa lesão procuram ajuda médica para sutura e se recuperam satisfatoriamente.
Segundo relatos da Polícia Militar, Dimas e Lívia se conheceram através de uma rede social e mantiveram contato por aproximadamente um mês antes do fatídico encontro no apartamento. O jogador afirmou que não consumiram drogas nem bebidas alcoólicas e que o ato sexual foi realizado sem a utilização de objetos. As circunstâncias do encontro e a fatalidade da situação levaram à decisão de arquivamento do inquérito pela Justiça de São Paulo.
A triste morte de Lívia Gabriele da Silva Matos é um lembrete da importância da segurança e do cuidado durante as relações sexuais, evidenciando que acidentes graves podem ocorrer mesmo em situações aparentemente normais.