Centro Brasil-Brics de Inovação para Neoindustrialização será implantado no Rio de Janeiro, focando em tecnologias para saúde, agricultura e economia azul.

O Centro Brasil-Brics de Inovação para Neoindustrialização será inaugurado no próximo ano, no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. O foco principal do centro será o desenvolvimento de tecnologias nas áreas da saúde, agricultura e economia azul, relacionadas ao uso sustentável dos recursos dos oceanos.

A iniciativa foi anunciada pelo reitor da UFRJ, Roberto Medronho, e pelo diretor executivo do Parque, Romildo Toledo, durante as atividades do Fórum de Reitores do Brics, que aconteceu na Universidade Estatal de Moscou Lomonosov (MSU). Representantes de universidades dos países-membros do bloco, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, estiveram presentes, além de representantes de países recém-integrados ao Brics, como Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito.

Durante o seminário Desenvolvimento da Associação dos Brics no contexto da dinâmica global, a proposta do Centro Brasil-Brics de Inovação foi apresentada pela delegação da UFRJ e bem recebida pelos participantes. O reitor Roberto Medronho ressaltou a importância da ampliação do diálogo sul-sul, em consonância com a política do presidente Lula.

O objetivo do Centro é atrair empresas dos países do Brics para colaborações técnicas e científicas com a UFRJ. O diretor executivo do Parque Tecnológico, Romildo Toledo, destacou a importância da cooperação para a inovação em áreas como agroindústria, saúde, bioeconomia, sustentabilidade, cidades inteligentes e transição energética.

Além disso, a UFRJ informou que Romildo Toledo foi destacado como um dos cientistas mais influentes do mundo na área de Construção e Edificação, sendo o primeiro lugar no Brasil nesse ranking, de acordo com relatório da Universidade de Stanford.

Com a criação do Centro Brasil-Brics de Inovação, a expectativa é que novas soluções inovadoras sejam desenvolvidas para melhorar a qualidade de vida da população e impulsionar a neoindustrialização nos países membros do bloco.

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