Trabalhador é morto em ônibus durante operação policial no Rio de Janeiro, deixando família em luto e pedindo por justiça

Na última quinta-feira (24), um tiroteio entre a Polícia Militar e traficantes do Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro, resultou na morte de Renato Oliveira, de 48 anos. Durante a operação, outras duas pessoas também perderam a vida. Um dos filhos de Renato, emocionado, relatou sua dor e indignação em relação ao ocorrido.

Em entrevista no Instituto Médico Legal nesta sexta-feira (26), o filho mais velho de Renato Oliveira desabafou sobre a tragédia que se abateu sobre sua família. Ele lamentou o fato de seu pai ter sido atingido fatalmente enquanto dormia dentro de um ônibus que fazia a linha Tinguá. Segundo relatos, Renato saiu de Nova Iguaçu para trabalhar em um frigorífico no Rio e foi alvejado na cabeça, segurando uma sacola com mortadela que havia comprado para seus colegas de trabalho.

A comoção foi grande entre os amigos e familiares de Renato, que o descreveram como um homem trabalhador, prestativo e amoroso. Seu filho destacou a dedicação e o esforço do pai em prover o sustento da família, mesmo diante das dificuldades financeiras. A tristeza foi ainda maior ao mencionar que a irmã de Renato está grávida e ele aguardava com ansiedade o nascimento de mais uma neta.

O motorista do ônibus em que Renato estava foi elogiado por sua rápida ação em socorrer a vítima e levá-la ao Hospital Geral de Bonsucesso. Infelizmente, mesmo passando por uma cirurgia, Renato não resistiu aos ferimentos. O filho prometeu honrar a memória do pai e buscar por justiça diante do trágico acontecimento.

Além das vítimas fatais, o tiroteio deixou três pessoas feridas, incluindo um suspeito de integrar o tráfico, que está sob custódia da polícia. Os outros dois feridos já receberam alta hospitalar, mas a dor e a revolta permanecem entre os familiares de Renato Oliveira e de todas as vítimas envolvidas nesse episódio lamentável.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo