A participação de Lula na COP16 era vista como estratégica pelo governo brasileiro, que buscava dar peso político ao encontro em um momento crucial para o país, que almeja se consolidar como uma potência ambiental. O Brasil será sede da COP30 em 2025, o que intensifica a relevância da participação e protagonismo brasileiro nos debates internacionais sobre meio ambiente.
Além de cancelar a viagem para a Colômbia, Lula também abriu mão de comparecer à cúpula do Brics em Kazan, na Rússia, devido a recomendações médicas que desaconselharam voos longos ao presidente. Mesmo assim, ele participou do encontro por meio de videoconferência, demonstrando sua disposição em manter a agenda internacional, mesmo diante das adversidades de saúde.
O cancelamento de participações importantes, como na COP16 e na cúpula do Brics, levanta questões sobre a possibilidade de Lula marcar presença na reta final da campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. Inicialmente prevista, a presença do presidente em um ato ao lado de Guilherme Boulos e ministros foi desconsiderada, com a justificativa de que ele optou por se resguardar e celebrar seu aniversário em Brasília.
Após uma nova rodada de exames, que apontaram seu quadro de saúde como estável, Lula foi liberado para retomar suas atividades em Brasília. Apesar de não haver indicações explícitas de restrições, a recomendação médica é que o presidente siga sua rotina de trabalho com precaução. Em meio a essas reviravoltas, a atuação política de Lula segue sendo observada atentamente, especialmente no contexto de sua potencial candidatura nas eleições presidenciais.