O parlamentar se manifestou nas redes sociais, destacando o momento político em que a operação foi desencadeada, apenas dois dias antes do segundo turno das eleições. Gustavo Gayer afirmou que a ação da Polícia Federal visa prejudicar seu candidato em Goiânia e se mostrou indignado com a apreensão de seu celular e HD. Segundo ele, a democracia tem sido colocada em xeque e as consequências têm sido altas.
A investigação da PF aponta para a falsificação de documentos para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público, com o intuito de destinar verbas parlamentares para esse grupo ligado ao deputado. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Brasília e em cidades goianas como Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia, Goiânia e Cidade Ocidental, todos expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Os crimes investigados incluem associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. O nome da operação, Discalculia, faz referência a um transtorno de aprendizagem relacionado a números, uma vez que foi identificada falsificação na ata de Assembleia da constituição da Organização de Sociedade Civil de Interesse Público sob suspeita, com data retroativa a 2003 e indicação de um quadro social formado por crianças de 1 a 9 anos na época.
A Polícia Federal segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes envolvendo o caso e os envolvidos, garantindo a transparência e a integridade do processo.