Ao longo da campanha, Marçal protagonizou uma série de ataques e tentativas de difamação contra Boulos, culminando na provocativa sabatina que parecia mais uma entrevista de emprego. Nesse ambiente marcado pela toxicidade, Marçal se sobressaiu, mantendo o controle da situação e tentando colocar Boulos em uma posição de inferioridade moral e política.
Apesar da aparente civilidade durante a live, nas entrelinhas ficava evidente a tentativa de Marçal em manter sua visibilidade e mostrar que estava no controle da situação. O coach não perdeu a oportunidade de desmerecer, criticar e distorcer fatos, deixando claro que no futuro Boulos não teria o mesmo tratamento cordial.
O resultado desse embate pode ter impactado a percepção do eleitorado, diminuindo a rejeição e atraindo alguns votos para o adversário. No entanto, foi Marçal quem saiu vitorioso, consolidando sua visibilidade e posição no cenário político, enquanto Boulos viu sua candidatura em meio a um jogo de manipulação emocional.
No final das contas, apesar de todas as estratégias e provocações, o verdadeiro vencedor dessa eleição foi Pablo Marçal, que, ao utilizar a “entrevista de emprego” como um trampolim para suas ambições políticas futuras, mostrou-se como um candidato em potencial para a presidência em 2026. A live entre Marçal e Boulos não foi apenas um debate político, foi um verdadeiro espetáculo de manipulação, controle e toxicidade nas relações, com desdobramentos que certamente continuarão sendo debatidos nos próximos anos.