A melhoria nas condições de geração de energia no país foi um dos fatores que influenciou a redução da bandeira tarifária para amarela. No entanto, a Aneel alertou que a previsão de chuvas e vazões nas regiões das hidrelétricas ainda está abaixo da média, justificando o acionamento da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica.
Desde abril de 2022, uma sequência de bandeiras verdes sem cobrança de tarifas extras vinha sendo mantida. No entanto, com as ondas de calor e as fortes secas no início do segundo semestre, a Aneel precisou acionar a bandeira vermelha patamar 2 em outubro, trazendo um impacto maior nas contas de luz dos consumidores.
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Aneel para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica, indicando quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar energia. A aplicação das bandeiras verde, amarela e vermelha resulta em acréscimos específicos nas contas de luz, alertando os consumidores sobre o momento de maior gasto de energia.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas e abrange quase todo o país, com exceção de algumas partes de estados da Região Norte, Mato Grosso e Roraima, além de 212 localidades isoladas. A Aneel destaca que as bandeiras permitem ao consumidor um papel ativo na definição de sua conta de energia, possibilitando ajustes no consumo para reduzir os custos.