Desde então, José Francisco Fernandes Ribeiro tem passado seus dias em reuniões, explicando repetidamente que o Banco Luso não tem qualquer ligação com atividades ilícitas. O presidente relata ter sido contatado por diversos presidentes de bancos durante a madrugada, todos preocupados com as acusações envolvendo a instituição.
Segundo Ribeiro, a Promotoria não procurou o banco antes de citá-lo na denúncia. Ele ressalta que todas as transações realizadas com a Transwolff foram aprovadas pelos órgãos competentes, como a Secretaria dos Transportes e a SPTrans. O presidente afirma que o banco não lida com dinheiro em espécie e não teria como participar de atividades de lavagem de dinheiro.
A Promotoria alega que o Banco Luso teria participado de um esquema de dissimulação de recursos ilícitos do PCC, com depósitos fracionados realizados para burlar o controle de atividades financeiras. No entanto, José Francisco Fernandes Ribeiro defende que as operações de financiamento realizadas pelo banco são legais e transparentes.
O Ministério Público confirmou ter oficiado o Banco Central sobre o caso, mas não tomou outras providências contra a instituição ou seus dirigentes. O Banco Central, por sua vez, declarou que não comenta ações de supervisão em instituições específicas e atua para garantir a solidez do Sistema Financeiro Nacional.
Diante das acusações e da repercussão negativa, José Francisco Fernandes Ribeiro tem se esforçado para esclarecer a situação e provar a inocência do Banco Luso Brasileiro. A batalha legal e midiática continua, enquanto o processo sobre o caso ainda está em andamento. A verdadeira história por trás das acusações contra a instituição financeira ainda está para ser totalmente revelada.