Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ministro defende uso de recursos de taxação de grandes fortunas para proteção civil e redução de desigualdades em ações climáticas

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, trouxe à tona uma proposta ousada durante um debate sobre a taxação de grandes fortunas. Ele defendeu veementemente a destinação de parte dos recursos obtidos através dessa taxação para financiar ações de proteção e defesa civil, visando a redução das desigualdades entre a população mais vulnerável afetada por eventos climáticos extremos.

Esse tema crucial está sendo discutido no âmbito do G20, que se comprometeu a trabalhar para a redução das desigualdades. Waldez Góes, que lidera o Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, anunciou que o próximo encontro será em Belém, no final de novembro, onde essa proposta será novamente abordada.

Em uma entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, do Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro expôs suas ideias. Ele ressaltou a importância de direcionar recursos para minorar as desigualdades, especialmente em regiões carentes que demandam políticas públicas mais efetivas.

Além disso, Waldez Góes destacou uma iniciativa do governo voltada para a redução das desigualdades e a promoção do microcrédito para agricultura familiar nas regiões Norte e Centro-Oeste. Essa ação será viabilizada com recursos provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Ainda durante a entrevista, o ministro explicou que houve uma alteração no microcrédito propiciando que não apenas o agricultor principal, mas também sua família, possam ter acesso ao crédito. Essa medida visa impulsionar a produção, a geração de renda e a inclusão social, contribuindo assim para a redução das desigualdades sociais.

Por fim, Waldez Góes anunciou o início dos testes do Sistema de Alerta Precoce para as regiões Sul e Sudeste para o começo de novembro. Ele ressaltou também a importância das salas de situação mantidas durante episódios de desastre natural, como as enchentes no Rio Grande do Sul e a estiagem e queimadas na Região Amazônica e no Pantanal, que permanecem ativas e prontas para intervir quando necessário.

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