Barbosa é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter auxiliado no planejamento do homicídio de Marielle, quando era chefe da Polícia Civil. Segundo a denúncia, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão seriam os mandantes do crime, embora ambos neguem qualquer participação.
A acusação tem como base a delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, que confessou a execução do assassinato. No entanto, trechos cruciais do depoimento de Lessa não foram corroborados por provas, como reportado pela imprensa.
Rivaldo Barbosa afirmou não ter qualquer ligação com os Brazão e argumentou que Lessa o incluiu na delação para relacionar os irmãos com a condução do inquérito policial. Ele também alegou que Lessa tenta proteger o ex-vereador Cristiano Girão, preso após a CPI das Milícias.
No interrogatório, o delegado criticou a investigação da Polícia Federal, alegando falta de experiência na apuração de homicídios e falta de humildade por parte dos investigadores. Ele classificou o caso como uma das maiores injustiças do país depois da redemocratização.
Rivaldo Barbosa destacou que a verdade é o seu único desejo e que só deseja sair da prisão quando os fatos verdadeiros forem esclarecidos. Ele ressaltou a importância de Marielle em sua vida, mencionando que foi ela quem o ajudou em diversos momentos e que não teria motivos para prejudicá-la.
Em meio a acusações e declarações polêmicas, o caso envolvendo o delegado Rivaldo Barbosa e o assassinato de Marielle Franco continua a intrigar a população. Enquanto a verdade não for totalmente esclarecida, a justiça permanece em busca de respostas em um dos crimes mais marcantes da história recente do Brasil.