As forças de segurança, representadas pelo Bope e Choque, realizaram uma operação no local para conter a situação. Segundo relatos, os policiais foram atacados a tiros em uma área de mata na Tijuquinha, desencadeando um confronto armado. Apesar do cenário de tensão, não foram realizadas prisões ou apreensões e não há registro de feridos.
Os criminosos têm adotado a tática de sequestro de ônibus como estratégia para criar barreiras nas vias e dificultar a ação policial. Os veículos são roubados, e os passageiros são obrigados a descer enquanto os criminosos assumem o controle das máquinas, muitas vezes levando consigo chaves e baterias para impedir a remoção dos ônibus.
Desde janeiro deste ano, o sindicato Rio Ônibus contabiliza 112 veículos sequestrados na cidade. Essa prática recorrente tem impactado diretamente a mobilidade urbana dos moradores dessas comunidades, que relatam longas caminhadas para acessar outros meios de transporte, como metrô e BRT. Alguns chegam a buscar alternativas ilegais, como balsas clandestinas na lagoa da Tijuca, diante da falta de oferta regular de ônibus.
O governo do estado estuda meios de utilizar o monitoramento em tempo real dos veículos para prevenir novos sequestros e obstruções viárias. Enquanto isso, a população dessas localidades segue enfrentando desafios e vulnerabilidades decorrentes da violência e da falta de infraestrutura adequada. A espera é por soluções eficazes que garantam a segurança e o direito de ir e vir desses cidadãos.