Diante desse cenário, a professora Ana Paula Kordash, que leciona prática científica na escola, aponta que a situação persiste devido a divergências quanto à liberação da área. A Prefeitura ainda não emitiu um laudo oficial sobre a condição da árvore, o que prolonga o impasse e mantém o playground fechado.
Segundo Ana Paula, a direção da escola enviou um ofício à administração do prefeito José Auricchio Júnior solicitando uma avaliação técnica da árvore pela área ambiental. Após essa avaliação, que indicou que a árvore não representava risco, a área continuou interditada devido à ausência de um documento oficial.
A bióloga também ressaltou a estranheza em relação ao uso da área interditada como estacionamento e ponto de parada de vans escolares, o que contradiz a proibição de acesso dos alunos ao espaço. Além disso, ela criticou a falta de fiscalização e avaliação das condições das árvores não apenas na escola, mas em toda a cidade.
Para a mãe de uma aluna da escola, Daniele, a situação é preocupante, já que o playground é importante para a diversão e interação das crianças. Ela relata a frustração da filha por não poder aproveitar o espaço e destaca a importância do brincar na formação das crianças.
Questionada sobre o fechamento do parque e a falta do laudo oficial, a Prefeitura alegou a necessidade de mais tempo para elaborar um relatório pela Defesa Civil. No entanto, até o fechamento da reportagem, não houve retorno sobre a situação.
Diante desse impasse, os alunos da Emef Leandro Klein continuam privados de utilizar o playground, aguardando uma solução que permita o retorno das atividades no espaço de convivência.