Nascido em Sacramento, Minas Gerais, Antonio desenvolveu sua paixão pela fotografia enquanto trabalhava como projecionista no cinema de seu pai. Foi na PUC do Rio de Janeiro que se formou em jornalismo e, posteriormente, teve a oportunidade de mostrar seu talento na Manchete e na Veja, onde trabalhou como fotógrafo por seis anos.
O olhar de Antonio se expandiu para todos os continentes, principalmente quando se mudou para a França em 1991 para trabalhar na agência Gamma. Lá, ele cobriu eventos importantes, como a ascensão da extrema direita na França. Sua experiência internacional enriqueceu sua carreira e seu repertório como fotojornalista.
Em 2004, Antonio retornou ao Brasil e se tornou correspondente na Europa para a Veja, além de atuar como comentarista em TVs francesas. Mais tarde, em 2015, aceitou o convite de O Globo para se tornar editor de fotografia, cargo que ocupou por um breve período.
Adriana Socci, companheira de vida de Antonio desde 2008, descreveu o fotojornalista como uma pessoa inspiradora, comprometida com a seriedade e o protagonismo da fotografia. Seu sonho de realizar documentários e palestras sobre temas relevantes enfrentou empecilhos, mas sua dedicação e sensibilidade continuaram a guiar seus projetos.
Antonio deixa um legado de imagens marcantes e histórias contadas por meio de suas fotografias. Seu filho Lucas, de 23 anos, representa seu maior orgulho e um testemunho do impacto que Antonio deixou neste mundo. Que sua memória e seu trabalho perdurem como fonte de inspiração para as gerações futuras.