Destacam-se os quatro leões de mármore esculpidos pelo italiano Vaccari Sonino que ornamentavam as entradas do Palácio Monroe, cada um pesando oito toneladas. Após a demolição, dois desses leões foram transferidos para a fazenda São Geraldo, em Uberaba, e os outros dois para o Instituto Ricardo Brennand, no Recife.
O processo de demolição foi lucrativo para a Aghil, que faturou cerca de 9 milhões de cruzeiros com a venda de ferro e cobre encontrados no palácio. A parte mais desafiadora da empreitada foi a retirada da cúpula do prédio, que pesava 300 toneladas e exigiu a utilização de guindastes e 80 operários.
O Palácio Monroe foi completamente demolido em agosto de 1976, e para ocupar seu lugar foi transferido um chafariz de fabricação francesa em 1979. O processo de demolição, que durou sete meses, gerou questionamentos e teorias sobre os motivos que levaram à destruição do emblemático prédio, considerado por muitos um patrimônio histórico importante.
Diversos especialistas e historiadores se questionam sobre quem seria o responsável pela demolição do Palácio Monroe e levantam hipóteses, como a possibilidade de vingança pessoal por parte do então presidente Ernesto Geisel. A demolição do Monroe é considerada um marco na história da arquitetura brasileira e da preservação do patrimônio histórico. A discussão em torno do destino que o palácio poderia ter tido se ainda estivesse de pé continua sendo um tema de debate entre estudiosos e historiadores.