De acordo com informações da Polícia Civil, Edson possuía registro como CAC (colecionador, atirador desportivo ou caçador) e possuía quatro armas em seu nome, sendo uma pistola 9 mm, uma pistola .380, uma espingarda de calibre 12 e um fuzil. Além disso, mais de 300 munições intactas foram encontradas em sua residência, indicando um planejamento prévio do ataque.
A investigação revelou que o pai de Edson, Eugênio Crippa, vítima fatal do ataque, também sofria de esquizofrenia, levantando questões sobre a influência do histórico familiar na tragédia ocorrida. O incidente teve início após a denúncia de maus-tratos contra um casal de idosos, o que resultou em um confronto armado com a polícia.
Durante o confronto, dois policiais militares foram alvejados pelo atirador, desencadeando um tiroteio que só chegou ao fim horas mais tarde, quando Edson foi morto em um confronto com o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Além de Edson, seu irmão e o policial Everton Kirsch, de 31 anos, perderam a vida no incidente.
A mãe e a cunhada de Edson, bem como outros agentes da polícia, ficaram gravemente feridos e foram encaminhados para o hospital. O policial Kirsch, que deixa esposa e um filho recém-nascido, foi atingido por um tiro na cabeça e não resistiu aos ferimentos. Ao todo, nove pessoas ficaram feridas durante o ataque.
O incidente em Novo Hamburgo chocou a comunidade local e levantou debates sobre a regulamentação do porte de armas e o cuidado com a saúde mental de indivíduos com histórico de doenças psiquiátricas. A polícia segue investigando o caso para esclarecer os motivos que levaram Edson Crippa a cometer o ato violento que resultou em mortes e feridos.