Repórter São Paulo – SP – Brasil

Unimed Nacional pode ter diretor preso por descumprir decisão judicial de cobertura terapêutica integral para jovem autista de 17 anos.

A Unimed Nacional está no centro de uma polêmica envolvendo o atendimento de um jovem autista de 17 anos. A operadora de plano de saúde se recusa a autorizar as 138 sessões mensais de terapia que o jovem, identificado como Cauã, precisa, apesar de uma decisão judicial determinando a cobertura integral do tratamento. A mãe do jovem, Alessandra Garcia, está à beira de ver seu filho sem o tratamento adequado devido à atitude da Unimed.

A advogada da família, Márcia Paulussi, especializada em planos de saúde, afirmou que a empresa está descumprindo a decisão judicial e que, se a Unimed não fornecer todas as terapias necessárias, ela pedirá a prisão de um dos diretores da empresa. A situação se torna ainda mais grave com o reajuste de 350% na mensalidade do plano de saúde de Cauã, que passou de R$ 697,69 para R$ 3.136,53.

A Unimed, em nota, informou que o plano do paciente está ativo e que os reajustes são pactuados com as administradoras, seguindo a legislação. No entanto, a operadora não se manifestou sobre a recusa em autorizar as sessões de terapia necessárias para o jovem Cauã. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) também foi procurada para comentar o percentual de reajuste e a negativa de cumprimento do plano terapêutico do paciente, mas até o momento não houve resposta.

A situação delicada de Cauã e sua mãe, Alessandra, evidencia a luta enfrentada por muitos pacientes de planos de saúde no Brasil. A busca por tratamentos adequados e a batalha judicial para assegurar direitos fundamentais é uma realidade comum para muitas famílias no país. Resta agora aguardar novos desdobramentos e a resposta das autoridades responsáveis por regulamentar o setor de saúde suplementar.

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