A advogada da família, Márcia Paulussi, especializada em planos de saúde, afirmou que a empresa está descumprindo a decisão judicial e que, se a Unimed não fornecer todas as terapias necessárias, ela pedirá a prisão de um dos diretores da empresa. A situação se torna ainda mais grave com o reajuste de 350% na mensalidade do plano de saúde de Cauã, que passou de R$ 697,69 para R$ 3.136,53.
A Unimed, em nota, informou que o plano do paciente está ativo e que os reajustes são pactuados com as administradoras, seguindo a legislação. No entanto, a operadora não se manifestou sobre a recusa em autorizar as sessões de terapia necessárias para o jovem Cauã. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) também foi procurada para comentar o percentual de reajuste e a negativa de cumprimento do plano terapêutico do paciente, mas até o momento não houve resposta.
A situação delicada de Cauã e sua mãe, Alessandra, evidencia a luta enfrentada por muitos pacientes de planos de saúde no Brasil. A busca por tratamentos adequados e a batalha judicial para assegurar direitos fundamentais é uma realidade comum para muitas famílias no país. Resta agora aguardar novos desdobramentos e a resposta das autoridades responsáveis por regulamentar o setor de saúde suplementar.