Com decisão unânime, o colegiado seguiu o voto da ministra Cármen Lúcia e determinou a extradição do acusado. O entendimento estabelece que o Reino Unido deve descontar o tempo em que Graham permaneceu preso no Brasil, além de seguir outras orientações, como não permitir que ele cumpra mais de 30 anos de condenação no exterior.
Os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes também votaram a favor da extradição. O processo de entrega do acusado às autoridades do Reino Unido será conduzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Durante a tramitação do caso no STF, a defesa de Allan Graham se posicionou contrária à extradição, buscando evitar a transferência do acusado. No entanto, a decisão do Supremo Tribunal Federal prevaleceu, seguindo os trâmites legais e diplomáticos estabelecidos.
Com a autorização da extradição de Allan Graham, o Brasil cumpre com suas obrigações internacionais e coopera com as autoridades do Reino Unido no combate ao tráfico de drogas, demonstrando o compromisso do país com a justiça e o cumprimento da lei.