No cenário internacional, os investidores seguem atentos às eleições americanas e à perspectiva de pouca margem para cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, devido à resistência da economia do país. Além disso, aguardam os discursos dos dirigentes dos bancos centrais.
No Brasil, os investidores também estão de olho nos dados de arrecadação federal de setembro, que serão divulgados às 10h30. Em um ambiente de desconforto fiscal e com a inflação em alta, a mediana de arrecadação esperada é de R$ 201,50 bilhões. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem agenda cheia, concedendo entrevista à CNBC e participando de um evento do G20 e BIS em Washington.
No âmbito político, a equipe econômica ganhou apoio no Congresso para revisar os pisos da educação e da saúde, porém a ideia de enviar uma PEC sobre o tema perdeu força no governo. O senador Confúcio Moura ressaltou a importância da mudança para garantir a governabilidade do país no futuro.
Neste contexto, o mercado segue atento às movimentações cambiais e aos rumos da economia global. O dólar para novembro estava sendo cotado a R$ 5,7170, enquanto os rendimentos dos Treasuries apresentavam um leve alívio. A expectativa é de um dia de negociações marcado pela cautela e pela busca por informações que possam orientar as próximas decisões dos investidores.