O apagão foi ocasionado por um vendaval com rajadas de até 107,6 km/h, considerado o mais forte dos últimos 30 anos na Região Metropolitana de São Paulo. A Enel mobilizou seus recursos para restabelecer a energia o mais rápido possível, normalizando o serviço para cerca de 80% dos consumidores dentro de um dia.
A Aneel apontou que a intimação à Enel decorre do descumprimento do plano de contingência ajustado entre a distribuidora, a Aneel e a Arsesp. A empresa terá 15 dias para se manifestar após receber a notificação, que pode resultar na caducidade do contrato de concessão.
As declarações do Ministério de Minas e Energia colocando a culpa na Aneel por suposta omissão em relação ao tema geraram controvérsias. O ministro Alexandre Silveira afirmou ter solicitado à agência a abertura do processo administrativo que poderia levar à caducidade, ressaltando a necessidade de a Aneel se posicionar de maneira eficaz em relação ao caso.
A Aneel, por sua vez, informou que a intimação faz parte de um relatório de falhas e transgressões que podem resultar na recomendação de caducidade. O documento será analisado pela diretoria da agência e encaminhado ao Ministério de Minas e Energia para as devidas providências.
Em meio a esses desdobramentos, resta aguardar as próximas ações e decisões relacionadas ao caso, que impactam diretamente os serviços de energia elétrica na capital paulista. A população aguarda por respostas e soluções eficazes para evitar futuros apagões e garantir um fornecimento estável e seguro de energia.