A inteligência de Dido impressiona o rei Japon, que a pede em casamento, sem sucesso. Em seguida, o rei decide construir uma universidade na esperança de encontrar uma esposa com talento similar ao da rainha. Essa história, que mistura intriga política e engenhosidade matemática, se torna um fato curioso que atravessa gerações.
O problema isoperimétrico, proposto pelo matemático grego Zenodorus, surge a partir do feito de Dido. A questão de qual figura plana com um perímetro dado tem a maior área desperta interesse não apenas entre matemáticos, mas também em lendas e crônicas históricas. O círculo, segundo Zenodorus, revela-se a melhor opção em termos de área entre figuras planas com mesmo perímetro, estabelecendo assim um marco na geometria.
A história de Dido se entrelaça com a narrativa do rei Artur e seu duque alemão Hengist, que, em busca de terras, utiliza um método semelhante ao de Dido para delimitar seu território desejado. Enquanto Dido se envolve em um trágico romance com Eneias, que resulta em sua morte, a matemática continua a ser explorada ao longo dos séculos, culminando no século 19 com a solução completa do problema isoperimétrico.
Assim, essa saga que mistura política, romance e matemática mostra como os desafios do passado continuam a instigar a curiosidade e o conhecimento das gerações futuras. A história de Dido e o enigma matemático que ela propôs permanecem como um legado de astúcia e inteligência a serem explorados e desvendados por aqueles interessados em desafios intelectuais.