A vítima, Nilceia Alves Rodrigues, de 43 anos, tentava proteger seu filho mais velho, de 28 anos, quando foi brutalmente agredida por um dos policiais presente no local. O jovem teria sido detido sob a acusação de desacato após reclamar da presença policial no velório.
Diante da repercussão do caso, a Polícia Militar afastou um dos policiais envolvidos das atividades operacionais e abriu um Inquérito Policial Militar para apurar a conduta dos agentes. O governo estadual emitiu uma nota repudiando os excessos cometidos e reiterou que a conduta dos policiais não condiz com as práticas da instituição.
A Ouvidoria das polícias também está acompanhando o caso, com o objetivo de promover uma escuta qualificada com a comunidade e garantir que os desvios de conduta sejam devidamente investigados e punidos com rigor. O triste episódio durante o velório dos jovens assassinados gerou revolta e indignação na população local.
As famílias das vítimas contestam a versão policial dos fatos e negam que os jovens estivessem armados no momento da abordagem. Segundo os familiares, as vítimas foram surpreendidas pela polícia e não ofereceram resistência armada. A morte dos jovens, seguida da violência policial durante o velório, levantou questionamentos sobre a atuação da polícia em situações de confronto com a população.
Diante da gravidade dos acontecimentos, é fundamental que as autoridades competentes conduzam uma investigação imparcial e transparente para esclarecer os fatos e garantir que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados pelos abusos cometidos. A sociedade exige justiça e respeito, e é papel das instituições de segurança pública agirem dentro dos limites da lei e em respeito aos direitos humanos.