Gareth Jones, de 41 anos, passou por um período de abuso emocional e físico nas mãos de sua ex-namorada, Sarah Rigby. Essa história chocante de violência doméstica masculina veio à tona recentemente, quando Jones decidiu compartilhar sua experiência para ajudar outras vítimas que possam estar passando por situações semelhantes.
O caso de Jones serve como um alerta para a realidade do abuso doméstico masculino, que, segundo a Mankind Initiative, não é tão raro quanto muitas pessoas imaginam. Estatísticas apontam que um em cada seis ou sete homens será vítima desse tipo de violência ao longo da vida. A condenação de Sarah Rigby a 20 meses de prisão por comportamento coercitivo e controlador é um lembrete de que o abuso pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento, independentemente do gênero.
Durante os nove meses de relacionamento com Rigby, Jones foi submetido a abusos verbais, físicos e emocionais. Ele foi isolado de amigos e familiares, perdeu o controle de suas finanças e chegou a perder 28 kg devido aos controles extremos sobre sua alimentação. Além disso, Rigby exercia um controle absoluto sobre Jones, forçando-o a dormir no chão, impedindo-o de usar o banheiro e até mesmo ameaçando chamar a polícia se ele falasse sobre o abuso.
A coragem de Jones ao compartilhar sua história é admirável, especialmente por colocar em destaque a questão do abuso doméstico masculino, muitas vezes negligenciada. Ele e sua família esperam que sua experiência sirva como um alerta para outras vítimas e ajude a acabar com o estigma em torno dos homens que sofrem abusos. A busca por justiça e a superação dessas experiências traumáticas são processos difíceis, mas o relato de Jones é um lembrete de que é possível se recuperar e recomeçar.
Jones e sua mãe, Diane Debens, estão orgulhosos do progresso que ele fez desde que deixou a situação de abuso. A jornada de recuperação de Jones é um lembrete do poder da resiliência e da busca por ajuda. Esperamos que sua história inspire outras vítimas a buscarem apoio e a não sofrerem em silêncio. O abuso doméstico não tem gênero e é importante que todas as vítimas se sintam capacitadas a buscar ajuda e sair dessas situações de violência.