Durante um evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Tarcísio afirmou que a intervenção na empresa é necessária para resolver o problema dos apagões, já que a fiscalização por parte da Aneel não tem sido eficaz. Ele destacou que a Enel não demonstra interesse em investir em melhorias, como cabos protegidos, resistência mecânica e equipes para religamentos, e afirmou que a empresa empurrará a situação até o final do contrato, em 2028.
O governador ressaltou que, se medidas não forem tomadas, a população continuará sofrendo com apagões durante tempestades, e que a falta de ação por parte da Aneel e do TCU poderá resultar em mais problemas no futuro. Tarcísio também comparou o contrato de concessão da Enel com o da Sabesp, destacando a diferença nos cuidados tomados no processo de privatização da empresa de saneamento.
Ele finalizou dizendo que espera que a intimação da empresa pela agência reguladora seja o primeiro passo para a intervenção e que a situação não será resolvida sem ações mais enérgicas. O governador também reforçou que o problema não está relacionado à falta de aterramento da rede de energia, citando exemplos de outras cidades que investiram em sistemas modernos para evitar problemas climáticos.
Diante das críticas à Enel e da preocupação com a qualidade dos serviços prestados à população, Tarcísio de Freitas deixou claro que a intervenção é a única solução viável para garantir um fornecimento de energia mais confiável em São Paulo.