Diadema entra com ação civil contra Enel exigindo restabelecimento de energia e suspensão de cobranças após apagão causado por tempestade.

A cidade de Diadema tomou medidas legais contra a concessionária de energia Enel devido a interrupção no fornecimento de energia causada por quedas de árvores e outros objetos na rede de transmissão. A ação civil pública busca reparar os prejuízos causados pela falta de energia, tanto de forma coletiva quanto individual. A prefeitura solicitou à Justiça a suspensão dos boletos dos clientes afetados pelo apagão.

Dentre as medidas solicitadas, estão o cumprimento do prazo de 24 horas para religar a energia nas unidades afetadas, sob pena de multa diária. Além disso, a prefeitura pediu a suspensão do vencimento das contas de energia dos consumidores individuais nos próximos 30 dias, para que possam se recuperar financeiramente dos prejuízos causados pelo apagão.

Uma das medidas mais importantes requeridas pela administração de Diadema é a apresentação de um plano de contingência pela empresa para lidar com eventos climáticos inesperados que afetem a rede de energia elétrica. A prefeitura também pede uma indenização de R$ 3,5 milhões por danos morais coletivos e indenizações individuais aos consumidores atingidos.

Apesar dos esforços da prefeitura, algumas pessoas ficaram mais de 120 horas sem energia elétrica devido à demora no restabelecimento dos serviços pela Enel. Para agilizar o processo de reclamações, o Procon de Diadema criou um canal exclusivo para receber queixas dos moradores contra a Enel, visando concentrar e resolver rapidamente os problemas enfrentados pela população.

Diante desse cenário, a cidade de Diadema busca garantir os direitos dos consumidores e responsabilizar a concessionária de energia pelos transtornos causados pelo apagão, demonstrando um compromisso com a defesa dos interesses da população local.

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