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Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre volta a receber voos comerciais após 171 dias de fechamento

Após 171 dias de interrupção, o aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, retomou as operações comerciais nesta segunda-feira (21). O retorno das atividades foi marcado pelo desembarque do primeiro voo da Azul, proveniente de Campinas, que pousou às 8h04. Esse foi o primeiro de um total de 71 voos confirmados para o dia na capital gaúcha, sinalizando uma retomada gradual das operações aéreas.

Com a expectativa de receber cerca de 9.000 passageiros entre pousos e decolagens ao longo do dia, as primeiras rotas ligarão Porto Alegre a importantes destinos como São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro e Brasília. O clima de emoção e celebração foi evidente na sala de desembarque, com grupos folclóricos recebendo os passageiros, incluindo bandas de música alemã, gaúchos vestidos com trajes típicos e representantes do setor de turismo, um dos mais impactados pelo fechamento do aeroporto.

Um dos passageiros, o publicitário paulista Edilson Alves Júnior, compartilhou sua experiência emocionante a bordo do voo inaugural. Segundo ele, o piloto fez um discurso durante a viagem, demonstrando sua alegria em retornar a Porto Alegre. A reabertura do aeroporto Salgado Filho representa um marco significativo para a economia gaúcha, especialmente após os impactos das chuvas e enchentes que afetaram a região.

O aeroporto, que foi simbolicamente reinaugurado em uma cerimônia na última sexta-feira (18), permaneceu fechado desde maio devido às inundações que atingiram a zona norte da cidade. Com a retomada das operações, espera-se que a capacidade total de 128 voos diários seja restaurada até novembro, com a conclusão da pista principal. A previsão é que voos internacionais para destinos como a Cidade do Panamá sejam retomados em dezembro, trazendo novas oportunidades de conexão para os passageiros.

Em meio à pandemia e desafios logísticos, a reabertura do aeroporto Salgado Filho representa um passo importante para a reconstrução e revitalização do setor aéreo no Rio Grande do Sul. A expectativa é que a retomada das operações comerciais traga benefícios econômicos e turísticos para a região, impulsionando a recuperação pós-crise.

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