A organização do vestibular, a Comvest, comemorou o sucesso da mudança no horário da prova, que teve uma abstenção de 7,1%, um índice praticamente similar ao do ano anterior. O diretor da Comvest, José Alves de Freitas Neto, ressaltou a resposta positiva dos candidatos à antecipação do horário e indicou que a mudança será mantida nas próximas edições do vestibular.
Em 31 cidades de São Paulo, além de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Salvador e Recife, a prova transcorreu sem incidentes que prejudicassem a aplicação do exame, incluindo quedas de energia, que eram comuns em anos anteriores. As questões da prova foram elogiadas pela sua atualidade e pela aderência à realidade dos candidatos.
A prova da Unicamp consistiu em 72 questões de múltipla escolha, destacando-se uma questão que envolvia a música “Macetando” em uma abordagem sobre o duplo sentido do verbo. Além disso, questões climáticas, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as ondas de calor, foram exploradas na prova, assim como questões sobre a responsabilidade dos entes federados brasileiros em casos de inundações.
Na prova de inglês, a Unicamp abordou gírias da geração Z, profissões e gênero em um dos textos de apoio. Das nove obras literárias cobradas no vestibular, seis foram abordadas na prova, incluindo o livro “A vida não é útil”, de Ailton Krenak, e canções de Cartola. A diversidade e a atualidade das questões refletem o compromisso da Unicamp em avaliar o conhecimento e as habilidades dos candidatos de forma abrangente e contextualizada.
Por fim, a primeira fase do vestibular da Unicamp foi marcada por um alto nível de organização, diversidade de temas e pela adaptação bem-sucedida ao horário inédito, sinalizando um processo seletivo bem estruturado e alinhado com as demandas atuais da sociedade.
