Reitor da UFSC, pioneiro em ações afirmativas e defensor da saúde pública, falece aos 71 anos deixando legado de dedicação e paixão.

O Brasil perdeu no último dia 4 de outubro um grande nome da área da saúde pública. Lucio José Botelho, nascido em Florianópolis e formado em medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1977, faleceu aos 71 anos vítima de infecção generalizada.

Botelho teve uma trajetória acadêmica marcante, atuando como gestor e diretor no Departamento de Saúde Pública da UFSC, além de ter sido vice-reitor entre 1996 e 2004 e reitor de 2004 a 2008. Durante sua gestão, contribuiu significativamente para a interiorização da universidade, a implementação da educação a distância, o Programa de Ações Afirmativas e o sistema de cotas, bem como para a viabilização da criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

Além de sua atuação na academia, Botelho também se destacou como coordenador das residências médicas no Hospital Universitário da UFSC por mais de uma década. Sua influência na área da saúde foi reconhecida pelo Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc), que ressaltou seu pioneirismo na extensão dos ambulatórios periféricos da UFSC e sua participação na Pastoral da Saúde.

Mas Lucio José Botelho não era apenas um profissional dedicado, mas também um pai amoroso e presente. Seus filhos, Mariana e João Botelho, destacam sua dedicação à família, seu amor pelos esportes e sua empatia para com o próximo. Botelho sempre teve a porta de casa aberta para os estudantes e amigos, criando um ambiente acolhedor e afetuoso.

Com uma vida marcada pelo serviço à comunidade, Lucio José Botelho deixa um legado de comprometimento com a saúde pública, a educação e o bem-estar social. Sua falta será sentida não apenas no meio acadêmico, mas também na vida daqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo e de serem influenciados por seu exemplo de vida.

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